sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Febre do Euromilhões


Euromilhões
Hoje venho escrever sobre o Euromilhões, famoso e popular jogo de azar que em Portugal é gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Cada aposta custa “apenas” 2 Euros e o(s) feliz(es) contemplado(s) pode(m) receber um prémio milionário com o valor máximo de 190 Milhões de Euros. Para isso apenas tem de acertar em 5 números num universo de 50 (1 a 50) e também em 2 estrelas num universo de 11 (1 a 11). Todas as terças e sextas feiras há um sorteio. O problema é que existem 116.531.800 combinações possíveis. Seria mais difícil acertar no Euromilhões do que ligar para um qualquer número de telemóvel na Alemanha e acertar no número de Angela Merkel (e ela deve ter mais de um número). Mesmo assim, esta dificuldade aparente não assusta os portugueses que só este ano já gastaram mais de 695 milhões de Euros no jogo e só receberam 257 milhões de Euros em prémios. São mais de 438 milhões de euros de prejuízo.
Hoje de novo, conforme o Jornal Público noticía, o primeiro prémio não saiu em Portugal.
De acordo com o site www.euromilhoes-stats.com desde que o jogo começou em Portugal, os portugueses já gastaram mais do que a fortuna da 5 pessoas mais ricas do país. São mais de 7,6 Mil Milhões de Euros gastos com o jogo e com um retorno de apenas 3,3 Mil Milhões de Euros. O primeiro prémio, que tem um valor mínimo de 15 Milhões a dividir por quem acertar na muche, acumula para o sorteio seguinte sempre que ninguém acerta. Segundo o mesmo site quando o primeiro prémio acumula, o número de apostas aumenta consideravelmente. 
Será que o valor de 15 milhões de Euros não é suficientemente atractivo? 
Já ouvi frases do tipo “Só jogo se houver Jackpot acima de 100 Milhões”. 
Porquê? Com 15 Milhões não dava para remediar?




1 comentário:

  1. Certamente se todos os portugueses apenas jogassem quando o Jackpot fosse superior a 100 Milhões haveria um retorno bastaste diferente.

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